ÚLTIMO TANGO EM PARIS*
SOBRE A CENA DE ESTUPRO
Os três são de uma época em que a mulher era feita de objeto sexual. Atualmente, ela mesmo se faz de objeto sexual a ser consumido farta e facilmente, eventualmente, enfraquecendo a sua luta contra predadores sexuais, o que é doença e crime. É um paradoxo. A imprensa fechava os olhos p isso naquela época. Essa mesma imprensa elevou o filme à categoria de “arte”. Hoje, seria pornô. Nunca o assisti. Não tive curiosidade nem interesse. Os homens dois tiveram grave falha de caráter, por ter ocultado “detalhes do estupro”, e depois, por se omitirem ou se negarem a dizer “perdão”, sinceramente. A sua dor serviu de lição ao mundo? Sim, o mundo não tolera mais algo assim. Veja o ME TOO. O repúdio é claro, todavia falta à mulher atual repensar sua situação vitoriosa, mas não concluida, valorizando suas “mártires” com Maria Schneider que não pode ter morrido em vão, não dando mole nas redes sociais, como uma mercadoria sensual, sexual e cenas explícitas de lascívia, a ser consumida livremente no INSTAGRAM, TIK TOK, ONLY FANS, algo de extremo mau gosto. Aliás, algo assim está no BBB, nesse caso, teoricamente, haveria “controle de risco de excessos”, cuja crítica e censura são feitas através de um público, que adora voyerismo. A sociedade está mórbida, não?