RACISTA & ANTIRRACISTA*
A maioria das pessoas busca viver civilizadamente, porém parte considerável das classes alta e média não ama nem respeita as classes “inferiores”. Já viu? É hipocrisia. Coisa da patética burguesia “socialista”. Sempre foram tratadas com indiferença ou ridículo paternalismo.
Tão ruim quanto o racista é ser antirracista. E, o discurso ou “narrativa” deste é agressivo ou bajulador. É azedo ou amargo. Os conceitos de “supremacia branca”, “branquitude” e “racismo estrutural” estão mais para os EUA e para EUROPA e, infelizmente, isso pegou no Brasil como uma epidemia. Coisa de acadêmicos. Haja demagogia. Até a década de 90, não existia a crassa divisão racial no Brasil; isso foi importado. Teria começado a partir de cineastas como SPIKE LEE, cético da democracia racial brasileira. O preto aqui “despertou”. A partir deles, criou-se o conceito de que aqui é muito pior do que lá! Absurdo! De um lado pretos “sensíveis” ou traumatizados racialmente, desde já vítimas da desigualdade social e do outro lado, brancos apologéticos e demagogos na onda do POLITICAMENTE CORRETO, desejando demonstrar que não são racistas, mmascarndo que seus antepassados eram. Seria necessário? Racismo se combate não suprimindo-o, mas na raiz, não o plantando dentro de casa e a partir dela, mas pergunta-se: que casa? Parece só restar a repressão como medida extrema.
Ah, sou “preto” de alma branca, mas criado a partir do ILUMINISMO e não do obscurantismo. Talvez, seja o caso de Sérgio Camargo.
Paulo Rebelo