O SOFISTA*

O SOFISTA

A maioria que defende o “método” Paulo Freire, ironicamente, não estudou através dele. Talvez, estivesse educacionalmente até pior dado à qualidade inferior do arrazoado que escreve em seu louvor. Em sua defesa, apenas o enaltece como quem vende um bem de consumo. Também, assusta o palavreado baixo para gente dita civilizada, quando confrontados, pois seu “mestre” é prolixo e contraditório para não dizer hipócrita.

Algum discípulo ou entusiasta seu o imagina proferir numa Aula Magna ou num discurso de agradecimento ao receber um Título de Honoris Causa, numa renomada universidade americana ou européia, que a causa da opressão brasileira é legado ou seja, um retrato do colonianismo e imperialismo centernário dessas nações que explararam o Brasil? Jamais! Portanto, é tão “sábio” quanto covarde. É um revolucionário teórico que agrada platéias de acadêmicos e intelectuais “socialistas”, haja vista que massageia ego da intelligentsia primeiro mundista, enquanto alivia o sentimento de culpa dessa gente, cujos antepadsados perpetraram crimes contra a humanidade, como o genocídio indígena e tráfico de escravos. Elegeram para deleite nacional, o Paulo Freire, o seu teórico redentor para nos pedir um sincero perdão, porém sem devolver nada do que foi daqui tirado.

Pergunto àquele-A que o endeusa: o senhor-A estudou através do “método” PAULO FREIRE? Aposto que não, pois o senhor-A pertence à “classe opressora” que nem eu, não? Fui da classe média baixa. Cheguei ao topo da escala social sem Paulo Freire.

Eu gostaria de saber, especificamente, que grande legado é esse de PAULO FREIRE, o incensado educador da intelectualidade tendenciosa brasileira e não dos “oprimidos”, mas destituídos, quando a sua obra “magistral” deveria ser renomeada como a “PEDAGOGIA DOS FRACASSADOS”, que incluiria discentes e docentes, pois já são inúmeras gerações perdidas sem que haja resultado prático de seu pensamento encorpado da doutrina socialista, a não ser a utopia educacional de um eterno ponto de questionamentos teóricos, pretensamente, engrandecedores para o Brasil e o mundo.

Suas teses servem apenas como ponto de partida para uma reflexão mais profunda sobre a desigualdade social, mas não se sustenta a longo prazo, pois jamais foi aplicada sistematica e globalmente, tampouco durante uma década, quando isso poderia ser aplicado para modificar uma geração. Assim, não se comprovou cabalmente o que Paulo Freire teorizou numa pequena escola no interior paupérrimo do Brasil e seus apóstolos assinam como um dogma.

Não há lugar do mundo onde vija a sua metodologia sistematizada como projeto educacional em larga escala para ser testado, exceto na imaginação de seus entusiastas ou melhor, ideólogos ativistas, fazendo da educação um ritual socialista para um mundo teoricamente melhor.

Paulo Rebelo, médico.

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