O PT E A MACONHA*

Assistimos incrédulo a declaração de um jovem deputado petista, que faz apologia para o uso da maconha abertamente, pasme, “como forma de combater o racismo estrutural”, pois o segundo ele, o pobre, o preto e favelado teria o direito do uso democrático da canabis sativa. É uma forma de igualdade e justiça social.Ele foi eleito pelo Paraná, literalmente, um estado rico com um nível sociopolítico econômico mais elevado, portanto esperaríamos um melhor representante do povo e nível mais elevado e responsável de debate público, mas ocorre que a há uma deterioração dos hábitos e costumes da sociedade brasileira, nivelada por baixo, e isso impacta negativamente. A pobreza educacional, cultural, intelectual, ética, moral e cognitiva é ubíqua.Ao serem confrontadas as “elites dominantes” desse país, estas sentem-se, visivelmente, incomodadas pelo avanço de pobreza. Supostamente, haveria invasão e perda de espaço de poder, tomado por uma horda de subnutridos morais e intelectuais, alimentados pelo Partido dos Trabalhadores.A minha indignação é natural. Podem me tomar como intolerante. Não sou aporobóbico e racista; a minha luta seletiva é contra a “pobreza estrutural”, alimentada pela esquerda e seu discurso populista e demagógico de tal sorte para manter o povo cativo e dependente do assistencialismo governamental, responsável por perpetuá-lo no poder. paradoxalmente, “subnutrindo o povo com ração socioeducativa e política hipoproteica e hipocalorica”, o que com o tempo além da cognição afeta o seu caráter e a “emocionalidade”, isto é, observa-se uma resposta psicológica anormal aos problemas cotidianos comuns, agindo o povo ora com apatia ora com violência.A intelligensia socialista é a grande responsável por isso. Ardilosa e dissimulada, ela fomenta a pobreza para obter poder político como forma de controle social. Acadêmicos, intelectuais e educadores de verve comunista, paradoxalmente, sob sofismas e silogismo bem elaborados abraçam essa política de empobrecimento do povo para o empoderamento do grupo político.Uma das coisas interessantes é que a esmagadora maioria dessa gente apoia e louva Lula, um autêntico apedeuta e conhecido bilontra. O que faz um homem educado, culto, inteligente e intelectualizado, sobretudo, honesto votar no seu oposto? Lula, tido com um grande estadista, epiteto de Pai dos Pobres, é um exemplo clássico de líder populista. Geralmente, aporobóbica, ególatra e racista, posa de humanista através do cartão de visita do Lula.Ao lado da burguesia socialista “esclarecida” ou “consciente”, que dão sustentação política ao Lula, magistrados são outro peso político importante para Lula. Em geral, são esquerdistas; tem muito em comum com ele. Ambos acreditam que o Estado é a mãe de todos.Paulo Rebelo, médico escritor e poeta.

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