O PROGRAMA MAIS MÉDICOS*
Apenas aquele que pratica a medicina, familiares e amigos seus, bem como pacientes que tem um médico para chamar de seu, sabem aquilatar o grande valor do médico. Deus e essa gente sabem o quanto é difícil formar um médico. É um projeto familiar.
Alguns estranhos a esse mundo que ousam comparar um doutor em filosofia com um médico ironizam recusando-se a chamar este de “doutor” por empolados motivos acadêmicos. Ora, o médico é chamado de DOCTOR, DOCTEUR, DOKTOR em países de Primeiro Mundo. Também, por motivos pessoais e ideológicos, curiosamente, o restante é de indiferença, amargura, desrespeito e puro despeito. É o que se lê claramente em seus POSTS nas mídias sociais.
A distância entre o médico e essa gente é tamanha que para aproximar-se dele só lhe resta rebaixá-lo para o nível do campo da mediocridade, chamando o médico brasileiro de “elitista, insensível, mercenário, mafioso e impatriota”.
Desde 2014 quando o PROGRAMA MAIS MÉDICOS chegou ao BRASIL com a proposta de solucionar o atendimento médico nos diferentes rincões brasileiros, com forte apoio de eleitores de esquerda, não só não resolveu a má qualidade do atendimento e infraestrutura dos postos de saúde, como se experimentou as piores epidemias de DENGUE, CHIKUNGUNYA e ZIKA com a temível microcefalia, demonstrando a todos que o problema não estava no “insensível” médico brasileiro e sim, no descaso crônico de inúmeros governos, inclusive, eleitos por essa gente de viés socialista, maldosa, naïve, ideologicamente amaurótica, sofismática e aduladora e por que não semi-ignorante, também? Com se não bastasse isso, as manifestações proselitistas e louvor aos médicos cubanos (que já vão tarde) buscam apresentar essa mesma gente como pretensamente mais humana que o restante da sociedade brasileira. Não, são apenas brasileiros burgueses de esquerda.
A medicina brasileira foi paciente e condescendente com os médicos cubanos pelos crassos erros de diagnóstico e tratamento que eram publicados nas mídias sociais, pois estes contaram com o vergonhoso acobertamento, cumplicidade e apoio irrestrito de gente que os colocou lá, atendendo as classes inferiores. Como eram pobres, pelo menos tiveram atendimento do que nenhum, dizem! Denunciar a quem? O poder de decisão estava no governo de esquerda.
Agora aconselhamos as “viúvas” irem ao aeroportos se despedir dos médicos cubanos.
Paulo Rebelo, médico.