O POETA IV*

 

“Assistindo à tanta dor no mundo, tornei-me a própria dor”.

Paulo Rebelo

“A maior de meu sofrimento é ficar anestesiado às dores do mundo, porém o meu maior pavor é um dia tornar-me completamente insensível e já sem nenhum pudor, admitir já ter me tornado indiferente à dor alheia”.

Paulo Rebelo

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“Ainda que tente adentrar nas profundezas da dor humana, de tal sorte que ao me imiscuir com ela eu me torne a própria dor do mundo, sentindo o peso de sua grandeza, minha dor é tão pequena e vazia que me sinto envergonhado para expressar o meu sofrimento”.

Paulo Rebelo, o poeta médico.

 

“Um dia em que me torne insensível ao sofrimento do mundo, alinhado à grande fileira de desesperançosos, quando nada mais importa nem sequer me importe com minha própria dor, saibam todos que é chegada a hora do derradeiro fim do próprio mundo do qual ninguém se deu conta da sua bela senão dolorosa existência”.

Paulo Rebelo

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“0 poeta atira-se em queda livre como um suicida até as profundezas de seu inferno pessoal, crendo que de lá, ao seu clamor, só sairá se içado pela compreensão e o amor do mundo; essa é a sua única exigência.

Paulo Rebelo 
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O poeta transmuta-se em dor para descer às profundezas da dor alheia e ao resgata-la, de lá eclodem juntos em lavas como de um vulcão libertário.

 

“O poeta é o curador de almas feridas”.
Paulo Rebelo

 

 As palavras do verdadeiro poeta têm um sabor agridoce.
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Paulo Rebelo

 

“Um poeta é um doce meio amargo”.
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Paulo Rebelo

 

“Apenas o coração sensível do poeta que pulsa forte vê um outro, cuja batida lembra um grito pedindo socorro.”
Paulo Rebelo

 

Aprendi que poetas não são seres confiáveis; muitas vezes são capazes de seduzir a própria alma!
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Paulo Rebelo

 

A ROMANTIZAÇÃO DA MISÉRIA

Sem dúvida, por detrás da pobreza, existirá sempre alguma riqueza aos olhos do poeta.

 

A esquerda questiona o inquestionável até o seu desmerecimento até desacredita-lo completamente.
🤔🤔🤔
Paulo Rebelo