O POETA II*
“Amo, logo escrevo”.
Paulo Rebelo
“O poeta é um fervoroso sadomasoquista, todavia não o é por
maldade. Através de suas palavras, sofre e faz sofrer na sua
inocência e desvairada consciência, pois crê que somente através da
dor haja a cura libertadora para o alcance do amor verdadeiro”.
Paulo Rebelo, o médico poeta”.
“FILÓSOFOS e POETAS são como enzimas essenciais à vida; os primeiras nos fazem pensar e as outros, SONHAR”.
Paulo Rebelo, o médico poeta.
“A observação do mundo traduzida na forma de escrita me ajuda a equilibrar-me e não despencar no abismo desse mundo em constante desequilíbrio”.
Paulo Rebelo
“A maioria dos grandes escritores vive num mundo que oscila entre o onirismo desvairado até a dura realidade; é um misto de mania e depressão que vai da euforia às lágrimas. Por sua natureza, conjuga-se no mesmo corpo a maior das alegrias e esperança e a pior das tristezas e dores como expressão maior, característica de sua alma inquieta”.
Paulo Rebelo
“Apenas a caneta é a arma mais eficaz do poeta para tratar seus sentimentos, para combater seus próprios fantasmas e assim, eliminar a sua crônica dor, muito semelhante àquela do mundo que o cerca, que vai desde o desejo de viver intensamente até morrer sem sofrimento. É único remédio que nele realiza a verdadeira catarse emocional, exorcizando seus males verdadeiramente”.
Paulo Rebelo
“O poeta acredita ser os olhos do mundo, o único conhecedor e intérprete de suas dores; ninguém melhor do que ele a perscrutar a alma humana e lhe dar vozes”.
Paulo Rebelo
“O poeta não filosofa, alucina. Não racionaliza, delira. Não entra nos caminhos da mente, mas nos labirintos do coração”.
Paulo Rebelo
“O homem não se dá conta de que ao nascer já nasce preso à regras e convenções e com prazo de validade”.
“A criatividade do homem, surpreendentemente, pode vir em meio ao completo caos”.
“A liberdade para criar é parte indissociável para a liberdade do ser”.
“A liberdade para criar parece ser mais importante do que simplesmente existir”.
“As sociedades liberais permitem que o indivíduo pense que seja livre quando, de fato, inconscientemente, ele está preso a um padrão social”.
“O homem pensa que nasceu livre”.
“O homem não nasceu livre”.