O COXINHA*
🖋️O COXINHA
Por Paulo Rebelo
A razão de minha rejeição ao indivíduo autointitulado “socialista”, não é nem tanto por parte de sua agenda política impositiva e contraditória tal qual a apologia ao aborto, à ideologia de gêneros, a descriminalização das drogas, a escola partidária sob a metodologia de Paulo Freire e a desmilitarização desinvestimento das forças polícias e militares, ditas “opressoras”, entre outras doutrinas, mas quanto à sua patética e suposta supremacia moral e intelectual. É constrangedor dizer isso-acaba sendo pessoal mesmo. É impossível alinhar-se a um indivíduo tão ingênuo, ignorante politicamente, demagogo e pedante, quiçá simpatizar com ele ou suas causas politico-sociais.
Esse indivíduo parece um ser extra-terrestre de tão “avançado”.
Quem não está a seu lado, não só não é um “companheiro” seu, mas além de imaginário adversário, seu inimigo público n• 1.
Acredita ser democrata mesmo, mas é o oposto. Democracia verdadeira para ele tem que ser à sua moda socialista. É agressivo e incivilizado ao ser confrontado politicamente.
Por eu pertencer à classe média, que de antemão ele despreza publicamente, e por discordar dele, para ele, minha família e eu seríamos “alienados”, indiferentes àquele ser humano “que comeria o pão que o diabo amassou”, desumanamente, largando-o à própria sorte ou ainda, alheios à poluição e destruição ambiental, à qual contribuiríamos para isso pelo jeito nosso de consumistas e afeitos ao desperdício, enquanto muitos nada têm. Portanto, segundo seus princípios deveríamos, deveríamos ser mais “comunistas” e “ecologistas” como ele diz ser nas redes sociais.
Pelo fato de não rezar pela sua cartilha socialista a ser implantada no capitalismo do qual ele parasita sem nenhum pudor, jocosamente, sou um “conservador, “reacionário”, portanto “antidemocrata” a ser cancelado e banido das redes sociais.
Então, inconveniente, sua cantilena socialista é que eu, egresso da classe C, hoje, médico, seria um “coxinha”, minha esposa pediatra, “supérflua” “dondoca” e nossa prole, privilegiados “filhinhos de papai”.
Suposto traidor de suas origens, eu reproduziria um “modelo opressor” de abjeta supremacia moral e capitalista ocidental brancas, anglo-saxã e eurocentrica, responsável pela escravidão dos africanos e genocídio dos povos originários da América. Pura verborragia. A história é um livro de muitas páginas.
Com seu revisionismo histórico, espera que eu me redima e me arrependa de meu atávico “comportamento opressor”, transferindo para mim seu remorso e complexo atávico de culpa.
Assistindo sua narrativa socialista, eivada de demagogia e pedantismo, estando eu na área da saúde há mais de 40 (quantenta)anos, é impossível não atentar para a saúde mental desse indivíduo (Vide o discurso de próceres petistas, como os de Lula e Marilena Chaui, vociferando que “a classe média não presta” e é a causa de todos os males da sociedade brasileira). Como aceitar isso? Já sou agredido verbalmente nas redes sociais e volta e meio banido, e por isso, denuncio o seu comportamento mórbido. Para ele sou um “nazifascista” e um “racista”, se ouso chamar um negro de “preto” ou “nêgo” e utilizar o verbo “denegrir”.
Além de claros transtornos de humor e comportamento (inerentes a todo e qualquer ser humano), uma abordagem psicanalítica e ou psicopatologica desse indivíduo de comportamento perturbador e antissocial, que nos distância como seres humanos, revelaria que por trás de sua narrativa bipolar, ora revolucionária ora “democrática”, se esconde a inveja, o recalque, o despeito e o rancor, próprios de seu complexo de inferioridade e dificuldades, dignos de pena e tratamento médico.
Ao final, a sua visão utópica de mundo é bem superficial e romantizada, eivada de um sentimento de vendeta revolucionária.
Anacrônico, falta-lhe conhecimento histórico, pois seus ídolos são genocidas e fraticidas, modelos de justiceiros sociais.
Francamente, não gostaria de tê-lo como inimigo, pois há grandes questões a serem vencidas, mas sua agenda globalista e seus métodos são um entrave para uma conversa saudável e acordo político.
No fundo, o “esquerdista” não é uma má pessoa, mas se não mudar seu discurso justicialista é impossível alinhar-se ao seu lado; é um ingênuo sonhador assistencialista.
A pergunta é: quem vai trabalhar para cumprir seus desígnios sociais se ele condena quem trabalha? Ele mesmo deixa a desejar.
O seu discurso beligerante ratifica que “o escravizado de hoje é o escravocrata e autocrata de amanhã para fazer suas vontades”.
Assim, a ordem seria buscar manter, no mínimo, a civilidade diante entre nós, já que, lamentavelmente, não existe simpatia diante de tanta divergência.
Paulo Rebelo, medico.