INDIGNAÇÃO I*

Eu não podia ficar impassível diante de tanta asneira dita por essa mulher. Como alguém do seu status social pôde ser tão insensível e indiferente ao drama humano, visível na porta dos serviços de saúde sobrecarregados e milhares de pessoas adoecendo gravemente e morrendo?
Ao assistir trabalhadores-as da saúde, muitos labutando sob condições adversas, em plantões, às vezes, dobrados, usando fraldão descartável, adoecendo e morrendo pelo próximo, geralmente, um desconhecido, demonstrando um grande apreço pelo próximo e sua profissão, vi em suas desastradas manifestações em nome da “liberdade de expressão”, com vistas a salvar a economia do AP, uma enorme falta de respeito a esses profissionais. A minha indignação pode ter passado das medidas, mas ela vingou, tambem, graças ao clamor popular.

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