Alguns articulistas, jornalistas, blogueiros, principalmente, comentaristas, acima de tudo, demagogos e populistas, apelam para conseguir simpatia das elites brancas em relação à pobreza mundial, expondo imagens dramáticas, em especial, de um povo africano miserável, em larga medida provocadas por governos corruptos locais, ao mesmo tempo em que ridiculariza publicamente a indiferença das nações ricas “imperialistas”, cujo propósito, seria expor abertamente as suas contradições através sensacionalismo subliminar, travestido de humanidades.
Geralmente, a manchete “conscientizadora”, curtida por milhares de SEGUIDORES, “humanistas de aplicativos sociais”, é que notícias assim tipo tragédias, denunciam eles, somente são dignas de publicidade e comoção universais, se ocorrem e forem geradas a partir do Primeiro Mundo.
Segundo essa gente, a mídia internacional privilegia sim o Primeiro Mundo que seria até nas calamidades tornando-o mais “importante”, inclusive em incêndios, enchentes, atos terroristas e outras desgraças, portanto seriam mais merecedoras de atenção das elites mundiais.
Claro que isso é evidente exagero e golpe baixo; atitude antipática e portanto, o tiro sai pela culatra.
A manchete é sempre sensacionalista e rude. É maldosamente tendenciosa, pois vergonhosamente deixa clara a ideia que a AFRICA negra é um submundo esquecido, local paupérrimo onde vivem pretos e pobres, graças ao Primeiro Mundo e “desprezados” por eles, buscando esses intelectuais provocar a “dor na consciência” das elites burguesas ricas e brancas.
Por que tanta pieguice? O que tentam provar? Onde querem chegar com isso? A quem querem atingir?
A impressão que se tem é que esses “humanitários”, parecem ter vergonha da cor da sua pele branca e status social mais elevado do que o do africano, em parte, sentindo-se culpado pelo APARTHEID, dizem desprezar o mundo ocidental, leia-se das mesmas conquistas sociais de LIBERTÉ, EGALITÉ e FRATERNITÉ, iniciadas pela burguesia emancipadora da qual faz parte e hoje, renenega.