FRAUDE IDEOLÓGICA*
NOTA DE REPÚDIO
FRAUDE IDEOLÓGICA
A humanidade abraçou o iluminismo e é influenciado por ele. A sua extensão esbarra nos estados comunistas e fundamentalistas religiosos.
Antes de tudo, o meu mais profundo respeito por aquele que se sente discriminado e sem dúvida nenhuma é, especialmente, por questões de raça, etnia, sexo, religião ou seita.
Há, porém, algo que me incomoda profundamente:
a asquerosa bajulação entre brancos e pretos.
A “branquitude” e “racismo estrutural”, palavras da moda, perdão pela ironia, são falsos silogismos.
Seguramente, há oportunismo crasso nessa questão por parte, tanto dos ativistas de direitos humanos (da igualdade racial) que deve ser algum tipo de profissão e “caronistas”, que são a maioria, bem como os ofendidos, muitos autointitulados “vítimizados”, que, felizmente, é a minoria.
A tese do WHITE PRIVILEGDE ou “BRANQUITUDE” surgida nos EUA na luta contra o racismo, denuncia o privilégio na sociedade que beneficiaria “brancos sobre não-brancos”, particularmente se estiverem nas mesmas circunstâncias sociais, políticas ou econômicas que contribuiria para o “racismo estrutural ou sistêmico”. Obviamente uma grande falácia; mais uma praga que vai ao encontro do socialismo repaginado, quase impossível erradicar, uma vez que agora sintoniza a diferença de classes através da “luta de raças”.
Aqui começa a atual e fabricada questão racial no Brasil; é forçada.
A atitude e comportamento desses grupos, as elites branca e preta, em particular é eivada de vergonhoso populismo, demagogia e hipocrisia. Ambas se adulam, mas percerbe-se uma certa necessidade do branco dar satisfação ao preto ou provar que ele não é mais racista que nem seus antepassados.
A massa de excluídos e minorias estão indo pelo canto da sereia, imaginando que realmente as “elites brancas” se importam com ela.
Alguém acredita mesmo que um janota possa ter amor ao próximo?
A coisa mais patética é ver a bajulação descarada e generalizada de autoridades, acadêmicos, artistas e intelectuais e classe média “socialista” que, mancomunadas com ativistas da igualdade racial, da noite para o dia, de alienadas ou indiferentes, tornaram-se “conscientes” e como demonstração de MEA CULPA, embarcaram na onda coletiva do POLITICAMENTE CORRETO e elegendo, principalmente, o pobre, preto e favelado para chamar de seu. As elites resolveram ser curadoras das massas de excluídos e minorias.
Há algum tempo, porém tenho estado desconfiado e cético quanto a esse amor incondicional. É muita esmola para um santo só.
Não se consegue entender como essa gente privilegiada pode enaltecer ou endeusar quem sempre por ela foi ignorada e desprezada.
Assim, tanto brancos e pretos ocidentais ou ocidentalizados foram criados à moda ocidental erguida com humanismo e humanitariedade. Então, a BRANQUITUDE é uma falácia. Portanto, a humanidade toda surfa na onda do mainstream ou seja, uma correnteza contra a qual é impossível lutar. Então, o preto, também, sofre influência; não é preto da alma branca ou preto que quer ser branco ou apagar sua negritude, mas um ser humano educado sob a égide do ILUMINISMO.
Paulo Rebelo