CRÍTICA DE VALDENILSON*

Ao meu nobre amigo.

Despertar a alma é travar o desafio em perscrutar o silêncio, ainda que a percepção seja tão ativa, mas requer iniciar pelo que é único. O caminho do sentimento singelo, diria que seja a utilidade da sabedoria para descrever as mais diversas condutas que campeia o homem, quer na sua alegria ou na sua tristeza. Um embasamento da experiência, que você trava no seu cotidiano, ainda que seja no seu labor, no acolher.

Na dinâmica entre os seres que traz à reflexão de como esta unidade se expande, às vezes, com expansão simples e complexas, mas que descreve a dependência de ambas, trazendo uma harmonia para o entendimento desta natureza da alma. Seus escritos levam à compreensão do íntimo pessoal ao do outro. Um encontro daquilo que intimamente descuidamos, ora por resistência ou por negação. De certo, ao absorver traz um alívio, porque nos encontramos com a própria alma nos seus dilemas. Como é fortalecedor ao ler suas escritas, sentir o teu sentimento, o nosso sentimento. Um remediativo…se é dosado é curativo, sem excesso, é salutar, animador. Tão existencial que vivifica, continua na sua senda em descrever, que teus olhos vislumbram; o razoável iria comentar que é tão simples, do contrário , concluiria que é complexo, porque caminhar no universo da alma é mágico, curioso, não sendo um limite de fronteiras fechadas, se fosse, não seria transcendente. É, também, ausência de alegria, porque tem fluxo da essência da vida, da dedicação.

A gratidão pelo que falas ressoa na calmaria, que recheia com doçura no dia-a-dia que almejamos. Tua experiência traduz o anseio, porque é existencial, longe do fictício , detarte, tangível à liberdade pela responsabilidade e autenticidade, aliás, você e o outro partem do centro, do ponto da análise do que atinge o verossímil do íntimo com o que é significativo pela ação do pensar, do refletir unindo o que de fato existe e sua essência.

Continue neste sentido, caminhe sempre sem medir a distância entre o delimitar.

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