CPI DA COVID-19 TEATRO*
A fim de buscar entender o mundo, escrevo (é minha catarse). Há pessoas que pintam, compõem musicas, bebem cerveja, eu escrevo. Assim, busco dar algum sentido a um mundo de ponta cabeça e do avesso. No segundo trimestre do ano passado, concebi o sonho do MEMORIAL PARA OS HERÓIS E HEROINAS E VÍTIMAS DA COVID-19, transformado em projeto de lei na ALAP pelo atual prefeito FURLAN. Ao assistir o teatro da CPI da COVID-19, quando busca-se condenar o BOLSONADO pela tragédia da COVID-19, mascarando a incompetência e corrupção de governadores e prefeitos, a atenção poderia estar voltada para o tributo aos nossos heróis e vítimas, como ÂNCORA MORAL E ÉTICA no combate à indiferença, interpretações equivocadas ou mesmo de má fé, sofismas da parte da imprensa e oposição.
A forte imagem do MEMORIAL seria o imunizante para essa doença. O monumento seria o farol para que jamais nos esqueçamos dessa tragédia e talvez, por isso, não tenha apelo político: o MEMORIAL DA COVID-19 revelaria a incompetência e a corrupção governamental e de parte do povo, uma minoria barulhenta e irresponsável e DESUMANS de farofeiros, peladeiros, barzeiros e baladeiros, a sua mais completa indiferença e enorme parcela de responsabilidade na pandemia da COVID-19.
Assim, como DEUS permitir, vou prosseguir “vendendo” a ideia do MEMORIAL. Acredito que esteja na hora. Isso colocaria médicos e profissionais da saúde no PANTEÃO DOS HERÓIS/HEROINAS tirando-os de peças de segunda linha, valorizados da boca para fora e pasmem, do foco de “erro médico” por prescreverem o “tratamento precoce” (q não existe na medicina, mas tratamento correto no ato do diagnóstico), o KIT ANTI-COVID-19, supostamente, retardando atendimento correto, contribuindo para a mortandade de casos. A CPI da COVID-19 que é uma FARSA, pantomima de ética e moral, esteve a ponto de envolver o CONSELHO FEDERAL DE MEICINS que, a meu ver, errou deliberadamente ao liberar o médico para prescrever o “KIT”, mesmo diante da falta de sua eficácia, porém compreendo a sua posição diante do momento vivido.
Paulo Rebelo