CHAME O MÉDICO CUBANO*

CHAME UM MÉDICO CUBANO!
Por Paulo Rebelo

A questão abaixo é recorrente e é obra da classe média “humanitária”, mídia “esquerdista” e autoridades populistas.

Qual o país do Primeiro Mundo ou mesmo em desenvolvimento que na COVID-19 mandou buscar médico cubano para ajudar no combate?

E, por que gente leiga e pedante que jamais pisou em Cuba endeusa o sistema de saúde cubano e insiste nesse absurdo?

O assunto “médico estrangeiro” não é tabu p o médico brasileiro.

Havia onze mil médicos cubanos no BRASIL. O nosso sistema público de saúde melhorou com eles? Deixaram algum legado? Não.

Hoje, há cerca de quinze mil brasileiros das classes inferiores C-D estudando medicina na Bolívia, Cuba e Mercosul.

A esquerda alimentou o sonho de consumo da classe média na cabeça das classes inferiores: ser médico. Até aí nada errado. Todavia, ser “doutor”, tornou-se uma questão de honra; um médico oriundo da pobreza, formado através da esquerda é uma forma de reconhecer a supremacia dessa ideologia e de se contrapor e enfraquecer a “burguesia”, que é acusada de elitismo ao repudiar o “médico estrangeiro”.

A esquerda aposta que a sociedade será vencida ou convencida da necessidade desses médicos sem REVALIDA, porque envergonhada de se manifestar contra a sua presença, aceitará que isso é uma “questão humanitária”, desde que o médico cubano atenda o pobre e não ela, a classe média.

A graduação médica no estrangeiro foi a saída mais “cômoda” para as classes inferiores, driblando as concorridas vagas e o controle do MEC, alimentando a “fábrica de médicos”.

A maioria tem visivelmente um nível educacional e intelectual inferior, devido ao aprendizado ruim de toda uma vida estudantil, cuja formação médica final no estrangeiro é duramente questionada, também.
Estou faltando com a verdade? É duro isso.

A esquerda acusa o médico brasileiro de elitista, mafioso, mercenário, garimpeiro e insensível.

A “flexibilização” para a admissão de “médicos estrangeiros” no Brasil é mais um desses ardis paternalistas da esquerda, tais quais as cotas raciais para fazer “justiça social”.

A presença do “PROGRAMA MAIS MÉDICOS” não evitou a epidemia de Dengue, Chikungunya e ZIKA há três anos e se estivessem aqui agora não teriam evitado ou aliviado a pandemia pela COVID-19.

O agravamento da COVID-19 no BRASIL não se deve pela falta de médicos e sim, pela falta de vergonha na cara das autoridades públicas.

A presença dessa gente é falta de apreço e desrespeito aos que estão dando à vida no combate à COVID-19.

Paulo Rebelo

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