VAZIO
31 de out de 2025
VAZIO Ah! Esse sentimento absurdo De nulidade De incompletude De infelicidade É um vazio Que me arrebata por inteiro Faltando-me um pedaço No fim da caminhada Quando já fiz tudo E parece nada Ainda me matará… Paulo Rebelo, médico...
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Continuar lendoCORRENTEZA*
31 de out de 2025
CORRENTEZA Antes eu era como águas Que alucinadas despencavam Do alto da cachoeira no abismo Num véu de noiva, Se dispersando em aerossóis Levadas aos céus Ao sabor dos ventos Juntavam-se numa Grande correnteza indômita À jusante, Invadindo as...
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Continuar lendoCARTAS PARA NINGUÉM*
26 de ago de 2025
CARTAS PARA “NINGUÉM”Por Paulo Rebelo Acostumei-me escreverPara ninguém,Cartas que ninguém lê,Mas esse “ninguém”É alguém,Creiam-me; ele existe, sim,Mas não apenas no imaginário,Ele não é anônimo;Falo com ele todosOs dias, enquanto escrevo.Ele está escondidoNo recôndito de minha consciência No desejo incontidoE...
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Continuar lendoAMOR INACABADO* (2025)
23 de ago de 2025
AMOR INACABADOPor Paulo Rebelo O amor exagera, Cega por amar demais E nunca espera, Mas se recusado Quando congela de medo, Se desepera. Sempre pareço ser mais feliz Quando amo demais, Pois quando me doo, É tudo sem limites,...
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Continuar lendoGARATUJAS*
21 de ago de 2025
POEMA DO DIA GARATUJASPor Paulo Rebelo Se de repente me isolo, Por favor, não te preocupes; Acredite, estou bem, Não estou sozinho, Apenas a sós comigo mesmo. É lá na minha intimidade, Mais lúcida e insana, Sagrada e profana,...
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Continuar lendoRESSURREIÇÃO*
24 de dez de 2024
RESSURREIÇÃOPor Paulo Rebelo Perdi minha cabeçaNo processo da criaçãoDe minha escritaPara, então, nela encontrar a saida. Aconteceu o cataclisma. Foi necessárioUm momento confrontador,A separação de meu corpoDa mente,Um cisma transformador,Quando diante de traumasPassados tão presentesFoi plantada a semente. A...
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Continuar lendoTALVEZ * (QUEM SABE)
22 de dez de 2024
TALVEZ* Por Paulo Rebelo (quem sabe) Se vivesse noutro tempo, Quem sabe Eu teria menos tribulações, Menos preocupações. Não viveria atrelado à sofreguidão da alma Nem à inquietude das paixões, Sujeito à escravidão do amor Não teria patrão. Viveria...
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Continuar lendoTEIA DE ARANHA
18 de dez de 2024
TEIA DE ARANHA (Quando o nada é tudo) Poema de Paulo Rebelo O nada pode ser tudo Para mim Se o nada é tão somente Tudo o que me resta, Ainda que me prenda Como o fio da teia...
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Continuar lendoUMA PROSA COM O POEMA*
27 de set de 2024
Acordei às duas da manhã, maravilhado pelo dia de ontem, então, insone, mas inspirado, passei a escrever o poema a seguir, levando em conta o hábito meu e de muitos escritores de escrever e reescrever poemas, que parecem nunca...
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Continuar lendoRESSURREICÃO*
26 de set de 2024
🖋RESSURREICÃOPor Paulo Rebelo Aí estão meus antigos poemas,Que há muito tempo os escrevi,E quase os esqueci,Completamente. Eu os reencontrei,Estavam no fundo das gavetasDe meu armário.Jaziam desfalecidos,Lá debaixo de trecos e cacarecos,Meio que perdidos na solidão. É que ninguém jamais...
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