BRASIL: MOSTRA A TUA CARA*

BRASIL: MOSTRA A TUA CARA
Por Paulo Rebelo

O Brasil através de sua classe política, está numa encruzilhada; ou toma o caminho da direita ou da esquerda ideologicamente. A impressão é que no imbróglio EUA-BRASIL provocado pelo Lula, que disse que a sua terceira eleição seria a última oportunidade dele fazer o Brasil um pais socialista, cuja China, pasmem todos, é o modelo para si e o futuro do mundo, este tem “uma quedinha” pela esquerda condescendente e paternalista. Vejamos o apoio da população ao Lula neste episódio; acabou repercutindo positivamente para ele; a pesquisa Atlas/Bloomberg, que colheu respostas entre a sexta-feira (11/7) e o domingo (13/7/) – ou seja, após o anúncio de Trump – mostrou uma oscilação positiva de 2,4 pontos percentuais na aprovação do presidente, que passou de 47,3% em junho para 49,7%. A desaprovação saiu de 51,8% para 50,3%. Pode isso?!

É um Brasil que lamenta, grita, xinga e esperneia até hoje, acusando os Primeiro Mundo, em especial, os americanos de todos os males que afligem o Brasil, dando a impressão de patético vitimismo, rancor e fracasso nacional, fora o complexo de vira lata. O cordão umbilical (neo) colonialista já foi cortado há muitos anos, mas o país insiste na dependência estrangeira. O Brasil ainda não amadureceu politicamente e o reflexo está num país profundamente dividido economica e socialmente. Ora, isso não depende dos americanos e nem dos Europeus, mas o Brasil tende a se escorar num improvável modelo ideológico cubano e Chinês de governo economicamente, mas sem democracia e liberdade de expressão plenas. Aceita essa contradição sem questionar. O jeitinho brasileiro à moda de Lula e do STF seria a “democracia relativa” e o “controle social da mídia” como meio termo. Estão conseguindo se impor em meio à incredulidade da direita, xingado-a diuturnamente de “extrema-direita” por não abraçar a agenda progressista demagógica, populista e suicida.

Como a qualidade de nossos políticos é ruim, em especial ligados à esquerda e ao “centrão”, estes representantes refletem a má escolha do povo, reflexo do baixo nível educacional deste, afetando a cognição, corroendo o caráter, a ética, quando a população sem a bússola moral, inconscientemente, não sabe distinguir o certo do errado, o bem e do mal, optando pela saida mais fácil, que não o trabalho. Assim haja assistencialismo governamental, um pacote completo de bondades, criando um povo passivo e indolente e pior, crendo que é um “direito adquirido”. O Bolsa Família registra em setembro de 2024 20,71 milhões de famílias contempladas nos 5.570 municípios brasileiros. O número total de pessoas beneficiadas diretamente é de 54,3 milhões de brasileiros (1/4 da população brasileira aproximadamente. Com valor médio de repasse de R$ 684,27, o investimento do Governo Federal chega a R$ 14,14 bilhões. A esquerda agradece penhoradamente.

O HOI POLOI é vitima de suas escolhas. O mau político só entra em cena, porque o povo o coloca no poder.

Outrora miserável e vendilhão, contentando-se com uma carrada de areia e barro, saca de cimento e telha, cesta básica, senão 50 reias em troca de eleger maus políticos, que infestam as câmaras, assembleias e o congresso nacional, hoje, o povo parece estar mais ciente de seus direitos, exigindo mais saúde, educação, transporte, trabalho e renda. Os ministérios públicos, braço do estado, têm sido peça i
na melhoria do bem estar da população

A crítica que lhe é que falta-lhe estar mais ciente de seus deveres. Exige muito e dá muito pouco em troca. Nao exerce a cidadania plena e adequadamente. Ainda é um povo conformista, com padrão consumista e muito mal educado, ainda que alegre, bondoso e acolhedor.

Paulo Rebelo, médico, escritor e poeta.

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