ASCENSÃO AO PODER*

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OS PODRES PODERES
(Ascensão ao Poder)

A maioria dessa gente que ascende ao poder público superior e não necessariamente ao sucesso, é ARRIVISTA.

É gente carreirista.

Chega-se lá através de expedientes escusos, nos limites da ética e da moral ou despudoradamente imoral que conta com a ajuda e beneplácito de indivíduos desejosos de seu quinhão no poder, estes igualmente arrivistas e sem caráter. 
Vivem nas fímbrias do poder.
É gente fisiologista, também.

À medida que essas pessoas são embuídas de algum poder serviçal ou oportunista, empurrados para cima, mais “musculatura” adquirem, retroalimentando o circulo vicioso; sobe o número de APOIADORES e bajuladores que solidificam articulações e fidelidade à base de influência política maléfica, troca de favores ou dinheiro vivo.
A amizade entre eles é feita à cola de CUSPE.

Ao imaginarem-se no PODER, para eles, é o PÍNCARO DA GLÓRIA, tão real como o poder do vento; deliram; nunca imaginam que isso acaba. Se sabem, utilizam-se da oportunidade “única” de angariar mais poder para fama, mais poder e dinheiro.

Mesmerizado pela grandeza patológica que sente, ele que foi fabricado como “autoridade” assume a arrogância, orgulho vão proferindo falácias, bravatas e imprecações, diatribes a seus “inimigos” tão somente para intimidá-los, exercendo assim o PODER AUTORITÁRIO, consubstanciado por comparsas e principalmente, pela ausência de oposição popular.

Ao mesmo tempo é um covarde; apoia-se em asseclas e como é um PROTEGÊ de gente graúda, protege-se atrás daqueles que no poder o colocaram a custa de privilégios mútuos.

A sua face do mal surge quando se depara com homem probo e de denodo, ativo política e socialmente e que aceita grandes desafios e que não se intimidar com ameaças.

Nessa hora o mau caráter se arvora do “direito” que criou sob medida, desferindo moralismos; usa da tribuna para destruir moralmente seus “inimigos”, aqueles que ousam expor a sua farsa, ele que moralmente jamais teve e terá capacidade de combater as injustiças sociais, advindas da corrupção tal é seu envolvimento com atos ilicitos.

A sanha desse homem é inconfundível. Esconde aí o mau caratismo.

A forma de acabar com sua autoridade imoral a despeito da legitimidade adquirida nos “bastidores da política de compadrio e justiça subserviente ou comparsa”, bastaria quebrar a base podre de poder que o apoia, enquanto atacamos dura e expondo publicamente suas incoerências e malfeitos à exaustão, minando assim sua resistência, demonstrando a todos a sua baixa estatura moral, através da ação sistemática e permanente das pessoas de bem, até que ele vaiado e humilhado caia no ostracismo.

Assim há esperanças!

Isso se aplica àquele que se acha acima das leis ou ainda se vê protegido por leis criadas e exercidas em seu benefício.

Paulo Rebelo, o médico poeta.
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