AMOR*
O AMOR
Um dia, aparentemente sem nenhuma razão ou sentido, por puro encanto ou magia,
nos atiramos ao encontro do outro, livres de convenções para, então, amarmo-nos intensamente tal a volúpia de nossos sentidos e desejos, atraídos como das águas à jusante de um rio inicialmente bravias, já movidas pelo destino, ao fim caminhando sem volta em direção à imensidão do profundo mar sereno.
Paulo Rebelo, o médico poeta.