AMAUROSE COLETIVA*
AMAUROSE COLETIVA
Assistindo o crescente frisson da “burguesia socialista” pelo retorno mitológico de LULA, eu, dotado de alguma experiência de vida, ouso interpretar esse acontecimento histórico, que poderá ser um “turning point”, o ponto de inflexão da nação para pior a partir dessa década e vaticino incrédulo: não tem volta.
A onda agora é consertar o mundo “à la mode gauche”, a esquerda autointitulada guardiã do mundo; a esquerda criou a moral relativa e fluída, condizente com a diversidade e pluralidade, “onde todos são iguais, mas diferentes”.
Assombrado (e confesso confuso) pelas incertezas do futuro, busco na epistemologia razões antropológicas e psicanalíticas para encontrar explicações e justificativas críveis para confortar meu espírito, que dá um nó diante do acirramento político entre e “esquerda” e “direita” fundamentalistas. Ambas têm mais em comum do que se imagina: a ignorância, o pedantismo e a moralidade duvidosa. Cedo o benefício da dúvida, buscando com esforço ser empático às ideias de quem apoia LULA ou BOLSONARO cegamente, deixando este de lado para um segundo momento.
Faço uma ideia do porquê dessa amaurose coletiva da esquerda que tem uma fixação doentia por Cuba e subscreve a “ditadura democrática” da Venezuela, invocando a autodeterminação e soberania dos povos, ao mesmo tempo que acusa o atual governo de “ações antidemocráticas”, o que é um sofisma, pois LULA revela que a China deveria ser o modelo político para o mundo.
A operação LAVA JATO, em que pese todas as críticas pertinentes, revelou o lado B da esquerda. A sua ampla agenda social era financiada pela má governança.
O governo de esquerda,,,