ALMAS RESIGNADAS*

“O médico e o seu paciente na terminalidade comungam o mesmo espaço de sofrimento humano; nesse instante, diante da impotência de ambos, pouco ou nada mais a dizer ou fazer no profundo silêncio do vazio existencial da dor, que dá espaço para que ela que se manifeste em toda a sua plenitude e quando esta não tiver mais nada a dizer a ambos, sobrevém o amor inenarrável que os une, que a amaine até que desapareça por completo na vastidão da alma resignada e libertada”.

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