ACERCA DO ELEITOR DE LULA* (O PETISTA BON VIVANT)
ACERCA DO ELEITOR DE LULA
(O petista bon vivant)
Por Paulo Rebelo
A minha opinião não é sobre qualquer eleitor de LOL4, mas um tipo bem específico:
o contraditório “burguês socialista”.
Eu deixo o eleitor das classes C, D e E de lado, este desassistido e abandonado pelo Estado, geralmente, de cognição limitada e manipulado politicamente por ele e partidários.
A minha bronca mesmo é com o “burguês socialista”, dito “esclarecido”. Conheço muito bem esse tipo. Pertence à classe social da qual faço parte. Gente assim está na minha família, no meu círculo de amizade e trabalho, infelizmente. Deixar claro que é digna, e aqui não questiona-se o seu caráter, mas é autoiludida e falaciosa. Como sou democrata e sobretudo, cristão, tenho que conviver e aceitá-la ao meu lado, ainda que sejamos totalmente diferentes, politicamente. Conversar com alguém assim me causa desconforto, pois somente por não rezar na sua cartilha ideológica socialista, me calunia como “nazifascista” e “bolsonarista”. Isso é caminho para acalorada discussão política (infrutífera), que evito e sério divisionismo social e familiar, geralmente, por intolerância de sua parte.
O estereótipo do eleitor da classe média dita “consciente” de Lula é o seguinte:
✅Articulado e influente formador de opinião, busca se distanciar da burguesia da qual, ironicamente, faz parte;
✅Arrota socialismo, mas contraditório, beirando a hipocrisia, vive uma vida capitalista plena em meio a democracia, que ele corrói através da agenda progressista;
✅Autointitulado intelectual;
✅Pedante;
✅Fundamentalista;
✅Demagogo;
✅Populista;
✅Bravateiro;
✅Pseudo humanista e humanitário on-line;
✅Intolerante e grosso, quando confrontado politicamente, caluniando quem dele discorda.
A razão dessa sua enorme necessidade de parecer que é um homem justo, quase puro, que se importa com os excluídos e minorias é que ao atrelar sua imagem (é um cidadão bastante comum) à de Lula, cujos epítetos são grandiosos como o “Pai dos Pobres”, “o maior presidente que o Brasil já teve”, “o grande estadista, que fará o Brasil ser respeitado no mundo”, denotando caráter de um Messias, ele mesmo busca apresentar-se à sociedade com “cidadão do mundo”, alguém diferenciado, digno ser visto como de Primeiro Mundo, e atingir o status de um “homem de humanidades”, posto que é falso; carrega todos os acertos e visíveis defeitos da burguesia; é um disfarçado bon vivant.
Paulo Rebelo, médico-poeta