A NOVA INTELLIGENTSIA*

A NOVA INTELLIGENTSIA

Por Paulo Rebelo

Acontece o seguinte com a nova intelligentsia global do século XXI; ela está mais “democrática”. Chega de academicismo e intelectualidade inacessíveis às massas! O TREND é a intelligentsia popular; é mais justa, é mais honesta!

Surgida ON-LINE a partir da comodidade de seu quarto burguês, ela ascendeu ao poder nem que seja caótico! Acredita mesmo que com o seu smartphone, modelo último lançamento, possa mesmo mudar o destino da humanidade…

Ai daquele que ouse a atravessar o seu “Caminho da Luz”, que será “batizado” com toda a sorte de vocábulos do moderno dicionário global, entre eles, o epitomático “fascista”. Eu mesmo já fui vítima de seu dicionário politicamente correto.

Ao ganhar notável força de natureza universal, é apensa a uma verborragia pedante e demagógica, denotando um pretenso pendor humanitário e ecológico pelo discurso humanista, todavia é eivado de hipocrisia; a sua moda é abraçar pobre, preto e favelado para chamar de seu, desde que continuem distantes na periferia.

Assim, feito o revisionismo histórico, é hora do Primeiro Mundo acertar as contas. Até há algum tempo atrás, americanos e europeus eram chamados de imperialistas e colonialistas, sendo acusados de ser responsáveis por todos os males do mundo. O discurso agora é outro. Finalmente, esse povo teria feito um MEA CULPA.

O Primeiro Mundo, depois de rapinar o Brasil, em conluio com “humanistas” locais, está sendo chamado para combater direita nacional “reacionária”, que estaria destruindo o Brasil e os avanços sociais do país; curiosamente, essa nova intelligentsia mundial de periferia, notoriamente a esquerda POP nacional quer desesperadamente ajuda internacional para que salvem o mundo, particularmente, a Amazônia da destruição, inclusive boicotando a nação brasileira, através de um consorcio de nações. É como chamar a raposa para tomar conta do galinheiro. É o fim da picada!

A nova intelligentsia popular mundial com filial no Brasil é assustadoramente confusa e difícil de ser levada 100% a sério; a sua agenda social, política, social e econômica é tão vasta complexa e profunda que parece mais ser uma espécie de punição para o mundo; um castigo impagável.

Paulo Rebelo, o médico “cientista social”.

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