A MALDIÇÃO: UMA VEZ POBRE, SEMPRE POBRE (ou o pobre que venceu na vida).

A MALDIÇÃO: UMA VEZ POBRE, SEMPRE POBRE (ou o pobre que venceu na vida).

“O pobre, cuja a vida de recalques, tendo comido o pão que o diabo amassou, quando se torna um novo rico, se sentindo “empoderado”, ostenta a sua grande e chocante pobreza interior com todo o seu esplendor, que encanta uma legião de milhares de admiradores, igualmente, pobres cívica, educacional, intelectual, ética e moralmente, de emotividade distorcida, gerando descontentamento e desprezo daquele “rico de pedigree”, que incrédulo, vendo seu espaço exclusivo invadido pela plebe rude, é incapaz de entender e aceitar quem ele acreditava ser verdadeiramente um grande imbecil, incapaz de chegar ao sucesso inimaginável, junto às massas, geralmente, incultas, acumulando riqueza infinitamente maior que a sua”. 

Paulo Rebelo, o médico poeta.

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