A JUSTIÇA PROXENETA*

A JUSTIÇA PROXENETA

Assistindo a cumplicidade explícita entre o STF e políticos incriminados na LAVA JATO como se nada houvesse ocorrido, provoca-me perpexidade e desânimo, ao mesmo tempo que indignação, que ora externo em nome da honra e liberdade de expressão, que ainda me restam, ultimamente vilipendiadas pelo judiciário e “mainstream”.

A minha repulsa será interpretada por bajoujos, demagogos e ou por gente sem caráter, como “ataque às instituições democráticas”.

A justiça brasileira é imoral, e é que nem bordel onde impera o proxenetismo. Sente-se ofendida? Pois bem, eu é quem me sinto agredido, por abusar ela da ética, moral pública e de minha inteligência. Não é bravata.

Alcoviteiros, cafetães, cafetinas, michês e prostitutas vivem disso, só fazem isso, não sabem fazer outra coisa a não ser isso, sendo sua profissão de fé.

É um mal necessário, dizem. A sociedade depende dela. Alega que ruim com ela, pior sem ela; que seria melhor essa justiça do que nenhuma. Não é bem assim. A sociedade não é obrigada a assistir a despudorada troca de carícias, afagos públicos e favores espúrios pelos bastidores entre apadrinhados e padrinhos políticos seus.

Virou caso de policia! É ataque violento ao pudor; é como sexo praticado em via pública à luz do dia. De tão frequente, estamos nos acostumando a essa sem-vergonhice? Quem pensa que são? Estão acima das leis? Mas, que leis?

A justiça está completamente desmoralizada; não há uniformidade nas suas manifestações públicas e nos autos dos processos legais. Se há legitimidade, não há moralidade.

Apenas aquele-A que a defende demagogicamente é quem vive dela e à custa dela, reflexo de um ambiente viciado e tendencioso, através de autobenefícios e privilégios imorais, e inebriante e inescrupulosa sensação ilimitada de poder, ao estar ao lado de políticos “estratégicos”, garantindo-lhe proteção e imunidade, lhe prestando bajulação e hipotecando subserviência obsequiosa, como providencial troca de favores, haja vista que são seus estafetas de luxo, verdadeira gangue pela cumplicidade para o crime organizado e, pasmem, oficializado, praticado debaixo das barbas da constituição, paradoxalmente, sob as vestes da democracia.

Ao final, a Justiça Brasileira, com honrosas exceções, é um autêntico antro político, chamado “bonde do judiciário”.

Paulo Rebelo, cidadao brasileiro indignado.

Leave a Reply

Deixe o seu Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *