A JUSTIÇA COMO RÉ*

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A JUSTIÇA

Um judiciário que por questões de autonomia e independência, prerrogativa do cargo, liberdade de expressão e julgamento de seus membros, investidos na condição intrínseca de autoridade que lhes é outorgada por lei, todavia incapaz de coibir ou repudiar seus erros e excessos, quando no exercício de seu mister, o faz com arroubos de autoritarismo com flagrante escárnio e desprezo pelo outro ser humano, transitando livre e desimpedidamente acima da ética e moral vigentes, ameaçando, ofendendo e intimidando indivíduos na sociedade ou seus pares, seguramente, é uma instituição intrinsecamente parcial, tendenciosa, complacente, pusilânime e sobretudo, cúmplice, portanto estando sob suspeição sua capacidade de julgar com imparcialidade o cidadão comum.

Paulo Rebelo, o médico poeta.

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