Agora diga-me, senhor: como certificar-me de que raça sou eu se a tonalidade da cor minha pele decorre de homens e mulheres que andavam nus pelos campos e matas dessas matas e que um dia, aqui se misturaram livre e freneticamente com europeus e africanos à exaustão, até perderem completamente ou colocarem em dúvida a própria identidade?
Portanto, se todos somos originalmente indistintos e hoje, todos são iguais perante DEUS e os homens, que bandeira é essa que (se é que devo) empunhar em defesa da igualdade racial minha e de meus antepassados?
Pois isso, a meu ver, parece não ter sentido nem benefício algum, uma vez que enxergo um homem além da cor de sua pele.