A BANALIZAÇÃO DO HEROÍSMO*

A BANALIZAÇÃO DO HEROISMO.

Segundo o Manual do Politicamente Correto, HERÓI é aquele que alimenta-se como e quando pode, mora debaixo da ponte, o negro, o pobre, o índio, o favelado e o LGBTi que sobrevivem diariamente às humilhações, faz malabares ou vende balas nas sinaleiras para sobreviver…

É algo muito diferente de que aprendi nos livros de história onde descrevem-se sagas e epopeias de grandes guerras e navegações e fizeram surgir grandes homens no transcurso da HISTÓRIA, inalcançáveis para o homem comum. Por isso, tenho muita dificuldade em aceitar essa conceituação tão deprimente.

Para complementar, valorizar essa política, curiosamente, não é ter pena, piedade, misericórdia nem caridade dos necessitados e que sofrem, pois ações judaico-cristãs não são bem vindas nem toleradas pelos seus proponentes, pois isso é sinônimo de humilhação, o exercício de um execrável e indisfarçável poder sobre o miserável, mas advoga-se o”respeito” às diferenças e aos desvalidos.

Todavia, essa mesma ingênua política aceita a condescendência e o paternalismo, sendo benevolente com a pobreza ética e moral, pois são vistos com eternos excluídos socialmente, dignos de paternalismo estatal, não tendo tido essa gente acesso à educação negada pela autocracia, agravado pela prática de um CAPITALISMO, dito selvagem, daí o pendor para um socialismo pedante.

Paulo Rebelo, o médico poeta.