A FESTA
A FESTA
O PT assemelha-se aquele cara popular do bairro que depois de ganhar algum dinheiro resolveu dar uma festa aos amigos povão conhecido, mas também, demonstrar certa ostentação e aumentar ali o seu raio de influência no bairro.
A festa estava muito concorrida. Vieram convidados dos convidados. Todavia, lá pelas tantas começou a faltar cerveja, churrasquinho e feijoada e de inquietas e desconfortáveis, as pessoas insatisfeitas passaram a se queixar à boca pequena. Começaram a servir as porções no prato feito.
Passou o pires às pressas entre os amigos e comerciantes locais que já haviam prestigiado e apoiado o evento que a contra gosto, agora, já achavam demais.
Em resumo, o cara prometeu algo grandioso e para muitos não cumpriu com a grande festa.
Contudo, curiosamente, para grande parte dos convidados, a maioria das classes C, D e E, como nunca tinha se empanturrado de tanta comida, tipo restaurante popular a quilo e sem pagar nada, cerveja, pinga, refrigerante e guloseimas à vontade, adoraram a festa, pois bêbado estava o povo e nem reparou no que ocorria de fato.
Até hoje lembram da festança, desejando que o cara volte para a fazer uma festa do arromba daquela de novo.
Disseram que ele teria viajado para fazer negócios na CHINA, mas na verdade, ele está preso por corrupção; o dinheiro era roubado. O povo ouviu um zum zum zum.
Ainda assim o povo não acredita. Diz que é inveja do cara e que ninguém nunca fez nada igual por essa gente e portanto sente muitas saudades daquela festa inesquecível.
Vivem dizendo: “volta, cara!”
Paulo Rebelo, o médico poeta.