O SEMIDEUS*
“O médico alterna ciclicamente o seu comportamento entre aquele que tudo pode e aquele que nada mais pode fazer pelo seu paciente . Assume um papel tão dramático que dói na alma, desde um ser todo poderoso até um outro completamente impotente perante a incurabilidade, a cronicidade de enfermidades e a morte; nesse interregno, às escondidas, ele sofre silenciosamente e adoece como qualquer ser humano”, ainda mais sabendo o que terá pela frente.
Paulo Rebelo