A COVARDIA*

 

“O homem verdadeiramente corajoso deveria assumir para si, pelo menos uma vez na vida, que teve medos inconfessos. Isso, sem dúvida, aliviaria seu sofrimento.

Todavia, como de costume, torna-se pusilânime diante dos desafios dos quais desesperadamente foge, resfolegando que nem equino na baila da pista de prova, acovardado ao deparar-se diante de obras as quais todos esperavam que ele construísse, mas que as abandona precocemente, deixando no terreno infecundas promessas àqueles que o amam, agora atônitos e desalentados, cultivando apenas ilusões”.

Paulo Rebelo

amapaulo.com.br

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Paulo Rebelo

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