OS GRANDES LÍDERES*
OS GRANDES LÍDERESPor Paulo Rebelo Parte IAssistindo através da história a ascensão e queda (natural ou não) de grandes líderes do (bem ou mal), percebemos que reúnem qualidades excepcionais para liderança de uma nação, entre elas o grande poder da oratória, a enorme capacidade de responder continente ao clamor do povo necessitado e, sobretudo, resiliência haja vista tanta batalha enfrentada. Isso, realmente, me impressiona. Seguramente, algo positivo nisso tudo. Há outro lado tenebroso, todavia, ao longo dos séculos, em busca de alcançar e manter o poder para implementar ou impor mudanças, muitas vezes impopulares ou antidemocráticas, muitos valem-se de ardis, sofismas e falsos silogismos, e até a pior das violências contra opositores políticos e da sociedade civil, como o aprisionamento, sequestro, tortura e morte, e até os crimes mais cruéis contra a humanidade, como a guerras e o genocídio.Parte IIComo estão num meio político antropofágico ou num momento desfavorável, lamentavelmente, alguns líderes, verdadeiros embustes, outros ditadores facínoras e sanguinários, em especial, de orientação marxista-leninista, farão de tudo para obter e perpetuar no poder. Há os ditadores de direita, também, todavia ainda que igualmente perversos, o maior dos crimes perpetrados contra a humanidade é mesmo obra do marxismo-leninismo-stalinismo-maoismo, que pasmem, continua sendo atraente ideologicamente sob a rubrica de “progressismo”, varrendo seus crimes hediondos para debaixo do tapete. A história contabiliza aproximadamente cerca de 100 milhões de pessoas mortas pela ideologia comunista nos últimos cem anos. Verdadeiramente, uma tragédia.O interessante, demonstra a história, é que essas pessoas de qualquer viés ideológico jamais chegariam o poder, se não fosse através das mãos de alguns setores e pessoas articuladas e influentes: são atores coadjuvantes maiores ou menores como artistas, jornalistas, sindicalismo, judiciário e mercado financeiro e etc. , todos buscando preservar seus direitos ou vantagens, “em nome da democracia”. Se atentarmos, intelectualizados, curiosamente, são os mesmos burgueses, que incentivaram a Revolução Francesa e Revolução Socialista da extinta URSS. Geralmente, quando se dão conta do erro político cometido, é tarde. O povo onde entra? Ah, esse é apenas figurante.Paulo Rebelo, médico-poeta