A BAJULAÇÃO ESTRANGEIRA*
A BAJULAÇÃO ESTRANGEIRA
Por Paulo Rebelo
Acadêmicos e intelectuais americanos e europeus de viés socialista, adeptos ao “revisionismo histórico”, em conluio com instituiçoes socio-políticas e educacionais nacionais e internacionais de alcance mundial, creia-me, são afeitos à paternalismo condescendência intelectual em relação aos povos conquistados no passado, dando-lhes como “recompensa” inaudita pela exploração, escravidão e etnogenocidio dos povos indígenas durante 500 anos, “prêmios de reconhecimento” ou “de consolação” para algum nativo importante, em tese, pelo relevante trabalho desenvolvido para a região ou humanidade, na forma de medalhas, estátuas, bustos de mármore e diplomas, como “cavaleiros de uma ordem qualquer” e titulações de “DOUTOR HONORIS CAUSA”, enchendo a nação de vã orgulho, até como “reparação histórica”, elevando o seu moral, dando-lhes a sensação de estarem em pé de igualdade moral e científica com o Primeiro Mundo, cuja adulação não altera em absolutamente nada o curso da história natural mundial.
O Interessante é que essa “reparação histórica” é apenas solenemente verbal, da boca para fora e jamais, compensação econômico-financeira ou mesmo a devolução de vultosa riqueza extraída do ouro, prata, pedras preciosas, biopirataria e repatriação de acervo histórico de inestimável valor para a humanidade daqui roubado, lá fora exposto em grandes museus.
A finalidade de toda essa pretensa honraria é adocicar a boca no nativo e aplacar o seu ódio, e eventuais ressentimentos pelo invasor, todavia o enorme estrago já nos foi perpetrado como “crimes contra a humanidade”.
A louvação estrangeira à Paulo Freire, Marina Silva e LULA, por exemplo, além de desmedida, fama e importância superestimadas, isso é piada ou perfumaria diante dos males e do atraso histórico a que nos condenaram o Primeiro Mundo.
Paulo Rebelo, médico.
P.S. Pelé, Ayrton Senna, Tom Jobim, Carlos Gomes e Heitor Villa-Lobos, Oscar Niemayer, Ivo Pitanguy, Machado de Assis e Rui Barbosa, que verdadeiramente nos orgulham, não se enquadram nessa categoria, pois o reconhecimento vem do povo e não do conluio de ESTADOS nem de ideólogos políticos.
🖋O pior mesmo são as elites locais, seduzidas e cooptadas pelo PRIMEIRO MUNDO, e que mandam seus filhos para estudar em grandes universidades OCIDENTAIS, com o fito de trazer progresso para a região, leia-se, mantendo o STATUS QUO POLÍTICO-ECONÔMICO MUNDIAL de dependência, reproduzindo o padrão de comportamento superior, reforçando a condição de “nações satélites”.