LIBERDADE EDUCACIONAL*

Jorge Rafael Araujo Evangelista, não sou educador. Como ampliaste a discussão, gostaria de dizer algo sobre a educação nacional. Acompanhando nossos cinco filhos durante a escola, a princípio, o professor atual não só tem liberdade (dentro das quatro linhas do campo, num diapasão que vai de conservador à moderno, infelizmente, tisnado de pautas polêmicas da agenda socialista) ou, às vezes, quando não abandonado à própria sorte, tem liberdade até demais, sobretudo, aquele professor educado sob a influência do pensamento de Paulo Freire, comunista assumido, que nem LULA e DINO. Há um medo desmedido da direita em relação a ele, a quem levianamente o acusa de ser responsável pela falência do ensino no Brasil. Interessante é que seu “método”  não é um método testado e aprovado; são teses, não tendo sido institicionalizado e não foi aplicado aqui, e nem em lugar nenhum do mundo, mas vive no imaginário coletivo educacional brasileiro como a solução. A base da educação é tripartite: a família, professor e escola. Quando uma delas falha, sobrecarregadas as demais, estas assumem o dificil trabalho de educar o aluno. Imagine duas os as três falhando como ocorre no Brasil. É o reflexo do mau desempenho do Brasil no PISA. A família ou que sobrou dela preocupa os educadores, que não podem assumir o papel dos pais; a escola é sujeita ao humor dos governantes e crônica escassez de recursos e o professor, coitado, tem sua liberdade de ação sob o escrutínio da sociedade e planos educacionais. Todavia, o professor não é jogado na sala de aula; por trás dele há metologia científica, pedagogo, psicólogo, além de oficinas profissionalizantes. Em larga medida, o que ditará o sucesso de educar nossas crianças e adolescente é o professor, prevalecendo o seu preparo técnico e caráter.
FELIZ ANO NOVO 🍾🥂💐

P.S. Outro assunto polêmico é a Escola Cívico-Militar sobre a qual escrevi dois breves textos.