MUITO OBRIGADO, BRANCO*

Agradeçamos aos “brancos” em larga medida, pelo bem ou pelo mal, tudo o que somos. Tenho neutralidade no assunto “raça”; não sou preto nem branco; sou caboclo ou caiçara.
A arte, literatura, música, cinema, medicina, física, filosofia (democracia, socialismo, comunismo, liberalismo…) química, biologia, até a maneira educada como ages, te vestes ou te sentas à mesa … Isso é supremacia branca, também?

A etiqueta de origem francesa e a civilidade eurocentrica nos fizeram menos selvagens.

O país tem mulatos, caboclos, cafuzos, mamelucos…o Brasil não é composto de pretos e brancos com uma cerca no meio.

Aqueles que se acham injustiçados ou perseguidos por causa da pela de cor preta, se ofendidos moralmente, antes de procurar a justiça, o que seria correto, também, buscar fazer psicanálise e tratar do ódio racial atual ou atávico pelo passado escravagista brasileiro, que é história e ela mudou muito e para melhor.

O país não é racista; alguns são e não são poucos, mas não generalizemos atiçados pelos proponentes da igualdade racial, pois a argumentação de racismo sistêmico está banalizada e perde poder.

Paulo Rebelo

Leave a Reply

Deixe o seu Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *