BRIGA DE RUA*

Antes de tudo, meus pêsames pelo morte brutal do imigrante congolês.

A fala do Sérgio Camargo é reprovável, claro. Aos poucos a podridão vai aparecendo nesse imbroglio, briga de rua. É confusão que envolve gente marginal e marginalizada, mas quem é quem? Quem coloca a mão no fogo? Deixemos de lado a cor da pele; sem subestimar, foi mais uma tragédia como muitas no Brasil, nesse caso, fruto de gente com pouca ou nenhuma instrução e educação, brigando selvagemente por ninharia espaço e poder periférico, a partir de uma cobrança de dívida por um trabalho informal e sobretudo, irregular. Além de imoral, é surreal. E cada um aqui sabe que as pessoas têm sobrevivido assim na informalidade, exatamente, como no URBER ou no delivery. Por que a indignação seletiva e tendenciosa? A sua fala é um ato falho, algo que não se diz abertamente, porque choca pela franqueza, mas não propriamente honestidade, haja vista que é limitada e obtusa, pela falta de compreensão da tragédia humana, muito além das questões sociopolíticas levantadas pelos comentários pró e contra aqui elencados, ambos tendenciosos.Além disso, o indignação de Sérgio Camargo não pode ser motivo para má educação e incivilidade deste, traduzindo visível transtorno de humor com arroubos de autoritarismo, sem dúvida, farto da verborragia humanista e humanitária da patética e contraditória burguesia socialista, sempre oportunista.

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