EU SEI O QUE A ESQUERDA FEZ NO VERAO PASSADO*

EU SEI O QUE A ESQUERDA FEZ NO VERAO PASSADO

Por Paulo Rebelo

O mote francês “EGALITÉ FRATERNITÉ LIBERTÉ”* engenhoso e respeitável ajuntamento de belas palavras. Mas, é utopia. Nasceu com a mãe de todas as revoluções: a francesa em uma guerra fratricida, banhada de sangue. Os conceitos de direita e esquerda vêm dessa época. A esquerda composta de operários, agricultores e pequenos burgueses e a direita, restos da “nobreza”, órfã da realeza decapitada e defenestrada do poder, buscando assumir esse vácuo.

Desde então, sonhadora, eivada de delírios de grandeza e alucinações persecutórias pelo capitalismo, a esquerda impõe a igualdade como pilar de justiça, enquanto a direita, a liberdade. Ora, são visões de mundo completamente distintas que jamais se coadunarão.

Para a esquerda, às favas a liberdade e fraternidade espontaneamente. Sobressai-se a igualdade à força; nivelam-se todos por baixo, criando um lema tão belo, claro, quanto demagógico: “a união faz a força”.

O fato é que ninguém pode ser plenamente livre, sendo igual ao outro e ou vice-versa, portanto verdadeiramente realizado e feliz.

Dessa forma, é lícito pensar que o indivíduo livre pode enriquecer, o contrário não.

Afirmo isso baseado no seguinte; imaginemos uma pista de atletismo como exemplo: numa competição, em um estado livre, a oportunidade de vitória é para todos os participantes; haverá sempre vencedores e perdedores. Isso é a verdadeira igualdade. Todavia, a bem da “justiça social”, no estado totalitário, o que a esquerda faz é facilitar a corrida para os menos competentes, através de cotas, incentivos e benefícios, abolindo o mérito, desestimulando os mais competentes, que passam a ter a impressão de que não vale a pena competir ( nem para os menos competentes), sequer se esforçar, pois o “mérito” passa a ser dos menos favorecidos, base de apoio desse poder unitário, pois serão galardoados ainda assim.

Ao final, a fraternidade não existirá; se existir, ela é uma farsa, pois é imposta de cima para baixo.

Assim, pessolmente, não acredito na honestidade da esquerda nem em sua capacidade de gerar progresso individual ou coletivo, visto que a está infiltrada na democracia que ela diz prezar, mas comensal a corroi através do pensamento ubiquo de uma contraditória “burguesia socialista”, dita “progressista”, eufemismo de comunista, perigosamente imatura, bem como desonesta conceitualmente; amaurótica politicamente e com amnésia seletiva, deliberadamente justificando ou acobertando os crimes de seus líderes.

Na onda do politicamente correto, ladina, a esquerda diz ter se reinventado como “progressista”; em verdade, ela apenas se fantasiou. Continua sendo lobo na pele de cordeiro.

Eu sei o que ela fez no verão passado.

Paulo Rebelo, apontador dos sinais dos tempos.

P.S. Igualdade, Fraternidade, Liberdade.

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