RICO E POBRE*

Uma parte expressiva do brasileiro com ajuda das mídias sociais, para parecer civilizado e culto, na onda do POLITICAMENTE CORRETO, faz uma imitação grosseira e mal acabada do Pimeiro Mundo, cuja relação, curiosamente, até hoje é de amor e ódio, pelo seu passado de colônia portuguesa, ao mesmo tempo em que mantém as características Terceiros Mundistas enraizadas na alma, haja vista que o sentimento nutrido por “países irmãos” ou seja, tão desfavorecidos quanto ele, é de patética condescendência e demagogia; quer ser rico e não consegue: tem que aceitar que é pobre, mas nega que é, também, principalmente, de caráter, desde os tempos do império; é uma questão de malformação da sociedade, cujo prognóstico é incerto, advinda da subnutrição mental de seus cidadãos, até hoje em busca da sobrevivência, diante de tanta injustiça social, que afeta a todos direta ou indiretamente.

A grande diferença entre esses dois mundos é que o rico de lá é mais rico e o pobre daqui é mais pobre.

Paulo Rebelo, o médico poeta.

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